sábado, 20 de dezembro de 2008

MINHA JÚLIA


Tu bem sabes que não há chiste
Esquecer-te, assim, em pranto.
Que há bem pouco padecia triste
Este teu leve olhar de espanto!

Lembras-te, Júlia! Das suaves
Noites e do cantar da Lira?
Eras livre como eram as aves
E agora do seio o coração suspira.

Sabes também que muito te amo
Que ainda mais, eu te quero tanto,
Oh! Minha Júlia – vem, te chamo
Não devo olvidar-te em pranto.

O que eu adoro em ti não é
Tão somente este teu abraço.
Mas o teu encanto de mulher
E o mistério deste teu regaço.

Vem, vem a mim numa doce paixão
Teu hálito fresco eu quero beber.
E lembrar de ti, com a emoção
De nenhum momento te esquecer.

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