Não sei se é pecado gostar tanto assim
Minha alma delira e suspira o meu canto.
Que dolente padece de amor sem fim
No aconchego deste calmo e doce leito.
Não sei por que sempre n’alcova te queixas
Onde o silêncio num sono eu mantive.
E a solidão quando a porta se fecha
Machuca a paixão que no meu peito vive.
Não sei se é ternura nos teus mimos olhos
Amante constante da infinita loucura.
Se é dos amores, do mar, e dos abrolhos,
Te juro querida, não sei se é ternura...
O pecado que importa, se a alma é demente
Mas, dos sonhos e dos delírios eu sei.
Esvaíram-se aos poucos da minha leve mente
Quando o teu corpo em volúpia eu amei.
Não sei se é paixão gostar como eu gosto
Apaixonadamente o teu perfume respiro.
E a ânsia de beijar outra vez o teu rosto
Deixa-me o fogo do desejo que suspiro.
Amo. Nem mesmo sei se é assim que se ama
Não sei se é assim com todo este cuidado.
Meu peito macilento por ti chora e reclama
Meu corpo inocente se contorce lado a lado.
Vem, que eu sei porque quero-te tanto
Vem, que eu quero de amor ser amado.
Dos teus doces seios sorver com encanto
E depois morrer. Vem, desce o cortinado.
Minha alma delira e suspira o meu canto.
Que dolente padece de amor sem fim
No aconchego deste calmo e doce leito.
Não sei por que sempre n’alcova te queixas
Onde o silêncio num sono eu mantive.
E a solidão quando a porta se fecha
Machuca a paixão que no meu peito vive.
Não sei se é ternura nos teus mimos olhos
Amante constante da infinita loucura.
Se é dos amores, do mar, e dos abrolhos,
Te juro querida, não sei se é ternura...
O pecado que importa, se a alma é demente
Mas, dos sonhos e dos delírios eu sei.
Esvaíram-se aos poucos da minha leve mente
Quando o teu corpo em volúpia eu amei.
Não sei se é paixão gostar como eu gosto
Apaixonadamente o teu perfume respiro.
E a ânsia de beijar outra vez o teu rosto
Deixa-me o fogo do desejo que suspiro.
Amo. Nem mesmo sei se é assim que se ama
Não sei se é assim com todo este cuidado.
Meu peito macilento por ti chora e reclama
Meu corpo inocente se contorce lado a lado.
Vem, que eu sei porque quero-te tanto
Vem, que eu quero de amor ser amado.
Dos teus doces seios sorver com encanto
E depois morrer. Vem, desce o cortinado.
Do livro "Setembros para Júlia"
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